quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Grudento e Doce


Eu quase nunca saí do Brasil e a Madonna quase nunca veio. Quais eram as chances dela vir fazer show aqui justamente quando eu estarei fora?

Nem tenho muito do que reclamar porque vou vê-la em Londres, mas como ninguém para de falar nessa bendita turnê brasileira, ta aí a capa nacional do cd Hard Candy.

Julieta Venegas e o problema do idioma


Amanhã vou assistir o show que a Julieta Venegas fará em São Paulo e não tenho a quem dizer o quanto eu estou super-empolgado. Eu simplesmente conheço poquíssimas pessoas que a conhecem. Culpa da resistência maluca que o brasileiro tem com música cantada em espanhol. Shakira e Thalia não contam.

Já nossos vizinhos adoram a música brasileira. Quando fui a Buenos Aires no começo do ano fiquei surpreso com a quantidade de cds de artistas brasileiros que encontrei nas lojas. Tinha cd que é difícil de encontrar até por aqui, como Virginia Rodrigues e Mônica Salmaso.

Não é de hoje que os artistas latinos ensaiam uma aproximação com os nossos. O Fito Paez já cantou com Rita Lee, Djavan e Caetano Veloso. O Andrés Calamaro cita sempre o Brasil em suas canções. A Julieta Venegas participou do Acústico MTV do Lenine e teve Marisa Monte como convidada do seu.

Devido à nossa ignorância em relação ao que é produzido nos arredores é que o Brasil foi um dos poucos países da América a ficar de fora da turnê de retorno da banda argentina Soda Stereo, que aconteceu ano passado. E por isso, eu nunca vou nos perdoar.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A Vida Atrás das Lentes

Esse é o título do documentário sobre a Annie Leibovitz dirigido por sua irmã. Finalmente consegui assistí-lo. O filme faz um panorama da carreira da fotógrafa, desde o início da carreira, sob o comando de Hunter Thompson na revista Rolling Stone, à consagração internacional como uma das mais importantes profissionais do século XX.

O documentário mostra alguns depoimentos bem legais: tem a Yoko Ono falando sobre a última sessão de fotos do John Lennon, na manhã do dia em que foi assassinado, tem o Keith Richards falando da época em que a Annie seguiu uma turnê dos Rolling Stones e tem a Anna Wintour falando sobre seu trabalho pra revista Vogue.


Eu sempre quis saber como é o processo criativo da Annie Leibovtz. É inegável que todo trabalho dela tem a sua cara, mas até onde ela interfere na produção? É ela que escolhe o figurino e o cenário ou quando ela chega no estúdio já está tudo pronto a esperando? O filme não conseguiu me responder isso direito.

Será que ela é a responsável pela pós-produção? Porque grande parte da beleza das suas fotos é construída nesse momento. Também tenho esse tipo de curiosidade quanto ao trabalho do David Lachapelle. No dia que tiver essas respostas vou saber se com todos esses recursos disponíveis eu também seria um puta fotógrafo ou eles são realmente gênios.

Ps: como foi difícil escolher minhas fotos preferidas!

Resumo dos Fatos


Mal começei o blog e já sumi um pouco. Foi mal. Final de período na universidade, entendam. Ontem mesmo, segunda-feira, tive prova. Ou seja: final de semana estudando. E, como eu faço Direito, quando estudo muito fico sem assunto. Mas isso passa, juro.

Ou vocês querem um post sobre Regra Matriz de Incidência Tributária?


De qualquer maneira achei um tempinho pra ir ao cinema assistir O Procurado. Então... achei uma espécie de Karatê Kid pós Matrix. O roteiro é bem capenga mas as cenas de ação são absurdamente bem feitas e engraçadas. Ok, cumpriram apenas a obrigação.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Era Uma Vez...


Quem terá cometido o título desse filme? Apesar do nome constrangedor se trata de uma bela produção.

Ontem, finalmente, tive tempo de assistí-lo. Achei tudo lindo: os atores, os personagens, a fotografia, a trilha e o Rio. A praia de Ipanema e o morro do Cantagalo estão absurdamente fotogênicos. O diretor Breno Silveira é realmente talentoso e a produção é tecnicamente impecável.

O único escorregão do filme acontece no seu fim. Não entendo como tanta gente competente trabalhando junto concebeu um final tão inverossímel. Mas, felizmente, o estrago não é grande o suficiente para tirar o brilho da obra.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Julieta Venegas


Semana que vem a Julieta Venegas vem ao Brasil com o show MTV Unplugged no Auditório do Ibirapuera. Até aí, ótima notícia.

A má é que a empresa (ir)responsável pela venda dos ingressos é a Ticketmaster, aquela que não consegue fazer seu site funcionar.

Passei horas nele ontem tentando comprar minha entrada, e é claro que não consegui. Mandei e-mail pra eles, e é obvio que não responderam. Liguei pro Auditório do Ibirapuera, e (adivinha!) não atenderam.

Horas depois o ingresso foi comprado por telefone, pagando interurbano...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O Ser Humano é Estômago e Sexo


Estômago só estreou aqui esse final de semana e eu não poderia deixar de recomentá-lo a vocês (tem alguém aí?).

Junto com Árido Movie e Amarelo Manga, Estômago faz parte de um grupo de filmes que daqui a um certo tempo ganhará status de Movimento.

Prestem atenção na incrível trilha sonora e em mais uma bela atuação do João Miguel. Enfim, uma homenagem à gastronomia de revirar... o estômago.

Sticky & Sweet


O site da Madonna confirmou hoje dois shows no Brasil, 14 de dezembro no Rio e 4 dias depois em São Paulo. Os ingressos serão caríssimos, como já era esperado. Será que também serão impossíveis de serem comprados? É bastante provável.

Dessa vez não vou precisar ficar horas ao telefone tentando conseguir ingresso, já tô com o meu comprado. Vou ver o show em Londres, dia 11 de setembro. Tinha achado a entrada meio cara, mas com a divulgação dos preços brasileiros fiquei bastante satisfeito.

Aqui no Brasil, quem quiser ver a Madonna de "perto" vai desembolsar 600 reais e ficar na famigerada aréa VIP. Senão poderá pagar 180, ficar na puta que pariu e assistir ao show pelo telão. Não sei ao certo (em reais) quanto custou meu ingresso, mas em libras foram 75. Só vou saber quando chegar a fatura do cartão, tô com medo de fazer a conversão.

A morte e a morte de Dorival Caymmi


Eu tava assistindo algum jogo da olimpíada no sábado pela manhã quando o locutor interrompeu a narração para informar a morte do Dorival Caymmi. Na mesma hora eu pensei: De novo?!

Na minha cabeça o Dorival Caymmi já tinha morrido há muito tempo. Qual foi a última vez que a mídia falou dele?

Há uns dois anos li a biografia da Carmen Miranda escrita pelo Ruy Castro, nela o Dorival, ainda adolescente, escreve composições para a cantora na década de 30. Portanto, segundo minhas contas, ele já deveria estar morto.

Mas não, faleceu sábado e eu fiquei super triste. Pode parecer estranha a tristesa pela morte de alguém que já havia morrido, mas não foi a primeira vez que isso aconteceu.

Em 2001 achei aqui em casa um vinil do Serge Gainsbourg. Começei a ouvi-lo diariamente até comprar um outro, e um outro. Meses depois, ainda víciado, resolvi procurar por onde aquele artista maravilhoso andava.

Descobri que estava morto. Pronto, estava triste por sua segunda morte, 10 anos depois da primeira, mesmo nesse período ele tendo estado vivíssimo lá em casa.

A Comédia do Trabalho


Vou, mais uma vez, externar meu ódio em morar longe de São Paulo: fiquei sabendo essa semana que a Compainha do Latão, comemorando seus 10 anos, remontou a peça A Comédia do Trabalho para duas apresentações no SESC Pompéia. E eu não fui assistir!

A Comédia do Trabalho deve ser a peça mais legal que já vi. Veio pro Fernart de 2001 e naquela época eu ainda não conhecia o grupo. Saí do teatro maravilhado e desde então tentei ficar na cola deles.

Mas enfim, agora a compainha está lançando um livro pela Cosac Naify e me resta esperar que lançem também dvds com as próprias peças.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Querida Jade


Eu tenho muito o que estudar, por favor não me faça perder uma noite de sono.

João Gilberto




Eu deveria estar em São Paulo. Já tinha até comprado passagem para ver o show que o João Gilberto fará hoje no Auditório do Ibirapuera.

Mas enfim, não fui uma das 10 pessoas que conseguiram comprar ingressos. Agora só me resta esperar o show de Salvador, no começo de setembro.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Olívio


Uma das coisas que eu mais gosto na vida é quando o carteiro passa aqui e não entrega cobrança. Hoje a tarde ele passou, não entregou cobrança e ainda me trouxe um livro.
Olívio, o primeiro romance do Santiago Nazarian, autografado e enviado pelo próprio autor.

Encontrar um endereço para o blog:

Foi difícil, quase desisti.